Não sei o que dizer
Nem por onde começar
Sou uma mente vazia
Que se esforça para não estar
Uma fábrica abandonada
Entregue ao acaso
Um lar despedaçado
Sem pessoas ou laço
O ambiente deserto luta
Busca se reestabelecer
Busca ser o oasis que era
E a fonte divina para beber
Por mais que eu busque
E tente mudar
A minha raiz sempre irá me segurar
Devo me eliminar pela origem
ou torturar minha casca?
Almejar quem não sou
e ser produto da mistura?
Ou curtir sem dó a luxúria?
Para tanta balela
e tanta curiosidade
Apenas me atenho em revelar
Os mistérios da cidade
Porque o corpo humano
é complexo e confuso
Lidar com a mente portanto
E tentar entende-lá
Apenas me faria entrar em parafuso
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