Em seu décimo quinto episódio, o LudoBardo apresenta – juntamente com o Ilapso (do Baixo Frente Soco) – a segunda parte do LudoBardo Awards! Uma cerimônia de premiação para as melhores narrativas – embutidas e emergentes – de 2011, tanto com base na nossa opinião, como na votação dos espectadores.
Confira os gráficos das votações para as categorias de narrativas emergentes e melhor episódio do LudoBardo de 2011.
Confira o artigo referenciado (sobre a “flauta do diabo”) em http://ur1.ca/85wue.
Se gostou, não deixe de divulgar e participar via facebook, twitter ou youtube.
E os felizardos que ganharam prêmios foram @luizgpa (Indie Royale Bundle), @gabr_gamer (69% de desconto na Nuuvem) e @heyheylu (prêmio surpresa).
Conheci o LudoBardo através do GirlsOfWar na primeira parte desse vídeo.
Gostei bastante dos dois, vocês são muito engraçados e falaram da melhor parte dos games, pra mim, que é a história!
Meu jogo preferido, entre todos os estilos que joguei no ano passado, foi Portal 2. Até hoje imagino portais em alguns lugares (inclusive vi uma sinalização clara de um portal no banco Itaú esses dias), a imersão que ele proporcionou foi grande, como vocês disseram aí no vídeo.
Skyrim ainda não joguei. Oh, jogo caro! Mais acho que nesse mês compro o meu, só espero não me decepcionar…
Vou tentar assistir aos vídeos antigos também.
=)
nisso que o Ilapso falou sobre ainda viver o jogo depois de desliga-lo…vivo entre o céu e o inferno das série Shin Megami Tensei e Persona…ou em Skyrim mesmo. onde me imagino qual será meu próximo passo. e o Aprendizado Tangencial tem em quase todo game. tipo, a maioria aprende o inglês apenas jogando, lendo as opções e no caso de Assassins Creed, aprende história. no Gran Turismo no meu caso, eu sei vagamente como se funciona um carro e suas peças e a história de cada modelo. desde o mais antigo até os carros protipos. e há quem diga que games não ensinam nada…tolos
Só uma correção, The Elder Scrolls V: Skyrim, não é uma aventura em fantasia medieval, isso é um erro comum de classificação, o correto é High fantasy (Alta fantasia), tal qual Game Of Thrones, Nárnia, Senhor dos Anéis, etc… Por quê? Porque está localizado principalmente num mundo paralelo; já o subgênero medieval, o enredo é ambientado historicamente no período medieval, o subgênero também é chamado de fantasia histórica quando a ambientação está em outro período.
Obrigado pelo comentários, Alexis. Sua observação está perfeitamente correta. Contudo, no momento me pareceu um preciosismo desnecessário citar essa separação, pois no meu ver “fantasia medieval” atua mais como um gênero e “alta fantasia”, “fantasia histórica” e “baixa fantasia” como espécies de um gênero mais abrangente. Na prática, trata-se apenas de uma questão terminológica que determina que um universo seja classificado como “alta fantasia” apenas porque aborda um universo paralelo, mesmo quando este pode ser primordialmente medieval.
Corretíssimo, Leandro. Por isso que eu mencionei também os títulos como “Fallout” e “Dead Space”. Lembro até hoje quando um amigo meu ficou impressionando porque eu sabia o que a palavra “Fallout” significava. Mal sabia que ele – embora eu tenha contado pouco depois – que eu aprendi porque era o título de uma das minhas séries de jogos favoritas.
Arthur pode parecer um excesso de preciosismo, mas você tendo um canal, que por sinal é um dos melhores – apesar da baixa frequência de publicação -, deveria usar, em minha opinião, para esclarecer os gêneros. Não existe o gênero “fantasia medieval”, e sim o gênero “Fantasia”, dentro deste estão: “alta fantasia”, “fantasia histórica ou medieval”, “sword and sorcery”, “dark fantasy”, “urban fantasy”, etc. Cada uma com suas características e elementos definidores.
Quando você diz que algo é “fantasia medieval”, dá a entender que o ambiente é historicamente o medieval, um exemplo, seria se o Assassin’s Creed não fosse ambientado na Constantinopla na renascença e sim no período mais escuro do medievalismo. Porque o jogo respeita todo ambiente, realidade e contexto histórico apesar de ser uma fantasia sobre aquele período (elementos não reais, como o personagem da trama).
Mas isso não diminui o seu trabalho, é apenas um esclarecimento sobre o gênero que muitos não se atentam para as divisões e características definidoras o que acaba confundindo e colocando tudo no mesmo pacote de “fantasia medieval”. Uma autora de fantasia medieval ou de fantasia histórica é Marion Zimmer Bradley, ou Bernard Cornwell. Um exemplo de jogo seria o Amnesia: The Dark Descent,
Abraços,
Aguardo os próximos…
Certíssimo, Alexis. Muito obrigado pela participação e pelos toques. É muito bom ver participantes exigentes presentes e gente que – de fato – avalia e crítica o que eu tenho a dizer. Só assim que a gente cresce e filtra melhor o que consumimos.
Só pra confirmar, de acordo com essa terminologia, o primeiro Assassins’ Creed seria “fantasia medieval”, certo? Mas e os livros do Harry Turtledove? Seriam “história alternativa” ou “fantasia histórica”? Aliás, não é meio arriscado usar o tema “fantasia” para definir tudo que não é “real” ou apurado pela história? Por exemplo, se você escreve uma história sobre o assistente de Hitler sendo que tudo no romance tentar ser o mais fiel à história real possível, mas o “assistente” em si é um personagem ficcional. Isso é uma “fantasia histórica”? Pra mim parece mais uma “ficção histórica” porque “fantasia” me remete mais ao “fantástico”, ao “ocultismo”, “misticismo”, “magia” e por aí vai.
Eu entendo a sua preocupação com a terminologia e acho que você está correto e incentivar o uso dela. Só não sei se eu concordo tanto assim com esses rótulos porque às vezes podem acabar confundindo mais do que informando.
De qualquer forma, agradeço a participação e fico no aguardo de mais críticas. Sério mesmo. E se quiser mostrar as suas poesias também, está mais do que convidado :)
Abs,
Arthur, essa questão dos gêneros e subgêneros é meio complicado mesmo, às vezes fica nublado e difícil de classificar, o que ocasiona uma série de confusões. Mas você entendeu basicamente a questão. O primeiro Assassins’ Creed é “fantasia medieval” e os livros do Harry Turtledove são do subgênero chamado “fantasia histórica” (também chamada de “história alternativa”).
Na questão do assistente de Hitler (sendo que tudo no romance tentar ser o mais fiel à história real possível, mas o “assistente” em si é um personagem ficcional), é sim uma “fantasia histórica”. Porque não poderia ser uma “ficção histórica”? Porque o gênero de ficção remete-se ao futuro, próximo ou distante, e dentro deste encontra-se vários outros subgêneros, tal qual o “cyberpunk”, “space ópera”, “romance planetário”, “robótica”, “distópica”, “time travel”, ”steampunk”, etc.
Entendo que o termo “fantasia” remeta ao “fantástico”, ao “ocultismo”, “misticismo”, “magia”, etc., por ter uma ligação forte com o subgênero conhecido por “alta fantasia”, e por ser o subgênero mais consumido. Para citar um exemplo bem diferente disso, temos o escritor Gabriel Garcia Marques que escreve “realismo fantástico”, bem diferente dessas definições para o termo “fantasia”.
E além do gênero de “Fantasia” e de “Ficção”, temos o gênero de “Horror” e o “New Weird”. Mas basicamente os jogos em questão de narrativa não avançam em outros gêneros e subgêneros, estando presos nos mais conhecidos.
No meu blog eu trato de construção significante, não falo sobre jogos, mas se quiser escrever sobre construção significante nos jogos (ou mesmo um conto ou uma poesia), terá um espaço garantido lá.
Até mais…
Fico muito feliz que goste e acompanhe o material, Joelma. Se tiver dicas e sugestões, é só falar.
E sim, PORTAL 2, é o máximo! Assista aos episódios antigos e depois comente!
Excelente! Valeu pelo comentário e pelo convite – mas viu como as divisões de “gêneros” e “subgêneros” às vezes confundem mais do que informam?
De qualquer forma, te repasso um conto meu que eu escrevi baseado no universo de Fallout que talvez te interesse: https://vagrantbard.com/2011/02/11/ghouls-nao-choram/
Olá Bardo.
Primeiramente, parabéns pelo trabalho. Os vídeos são muito bons, a análise das narrativas dos jogos é bem interessante, e o humor também é legal. Conteúdo realmente diferenciado, e prazeroso de assitir. Gostei especialmente dos episódios sobre os jogos de luta.
Por acaso você viu a session talk do David Jaffe na DICE 2012 ?
Apesar de meio confusa, ela tem umas reflexões interessantes sobre
narrativa e histórias nos jogos. Caso tenha interesse, deixo aqui o link :
Por fim, estou aguardando o episódio sobre Skyrim. Este jogo realmente me prendeu por uma quantidade de tempo que não achei que seria possível para um jogo single player; creio que isso é devido às diversas possibilidades e as histórias que uma sessão de jogo cria.
Grande Roger!
Primeiramente, muito obrigado pelo comentário e as reflexões. É muito bom saber que não só o conteúdo dos meus vídeos é bem-vindo, como o humor também. Aliás, se tiver qualquer crítica/sugestão, basta falar. Adoro saber quais episódios as pessoas curtem mais – no seu caso o de Jogos de Luta.
Quanto à palestra do David Jaffe, não vi, mas graças à sua recomendação irei vê-la. A palestra que eu vi da DICE foi a do Todd Howard (Bethesda) e ele também apresenta uma reflexões bem interessantes quanto a jogos e narrativas (embora de maneira mais abstrata) e como ele fala sobre Skyrim, acredito que seja do seu interesse.
Se quiser, segue o link:
Eu também quero arrumar tempo para fazer um episódio sobre Skyrim, mas espero que você entenda que falta tempo. Gosto MUITO do jogo por diversos motivos (boa parte dos quais abordei no episódio 15), mas, novamente, o fator “tempo” é um dos que me impede de jogá-lo mais. Acho ótimo que certos jogos ofereçam tantas horas de jogo, mas triste que muitos deles demandem essas mesmas horas para que uma experiência ideal seja atingida.
Vamos nos falando e continue comentando!
Abs,