Entrevista: Emil Pagliarulo – Designer e Roteirista Chefe de Fallout 3

1 07 2011

Há alguns meses, eu colaborei com as Girls of War em uma entrevista sobre Fallout 3 com o designer e roteirista-chefe do jogo, Emil Pagliarulo. Foi uma incrível oportunidade de finalmente tirar as duvidas que eu tinha em mente no que diz respeito a questões narrativas do jogo e questões relacionadas. Eu contribui com as últimas quatro perguntas (9, 10, 11 e 12) e optei por focar em temas como moralidade, desenvolvimento de personagem, reflexão na vida real e “modificações”; respectivamente.

Agradecimentos especiais vão para Vivi Werneck and Rebeca Gliosci pelo convite. Se você quiser ler a entrevista no texto original (em inglês), ela está disponível aqui e se você não jogou Fallout 3, fique avisado que há spoilers da história adiante. Read the rest of this entry »





Interview: Emil Pagliarulo – Lead Designer and Writer for Fallout 3

30 05 2011

Few months ago, I collaborated with the Girls of War on an interview about Fallout 3 with the game’s lead designer and writer, Emil Pagliarulo. It was an incredible opportunity to finally ask what I had in mind regarding the game’s narrative and its revolving issues. I contributed with the four final questions (9,10, 11, and 12) and opted to focus on morality, character development, real life reflection, and modding; respectively.

Special thanks go to Vivi Werneck and Rebeca Gliosci for the opportunity. If you haven’t played the game yet, be warned: spoilers ahead. Read the rest of this entry »





Ghouls Não Choram

11 02 2011

O conto que segue adiante foi elaborado para a “Promoção Conto Pós Apocalíptico” do blog Girls of War. Foi uma divertida oportunidade para escrever uma “fanfic” em até 4 mil caracteres (basicamente 1 página de word) sobre o universo da série Fallout. Contudo, por esse mesmo motivo, vale destacar que alguns termos podem ser desconhecidos àqueles que nunca jogaram ou não conhecem o universo da série, especialmente o cenário retratado no jogo Fallout 3. Os termos não traduzidos estão em negrito. Divirtam-se!

Desde a minha infância exibi potencial para desbravar as terras ermas. O fato de continuamente me esconder, de me mover velozmente e não fazer barulho são características que me acompanham desde que eu me entendo por gente. Quer dizer, eu e minha vila. Não foi nenhum espanto, portanto, quando me designaram como batedor. Há anos exerço essa função, e há anos corro o risco de morrer ao vasculhar o que restou das terras de meus antepassados por comida, ferramentas, armas e qualquer coisa que possa ser útil para a sobrevivência do meu povo.

Contudo, nem só de sobras vive o homem. Parte essencial da nossa motivação, conhecimento e entretenimento vem dos livros que arrumamos em nossas viagens. É inegável o fato de que aprendemos muito com essas compilações de papel marrom e tinta quase apagada. As histórias de como nossos antecendentes viviam em um mundo completamente diferente – sem água radioativa e garras-da-morte – sempre me intrigou. Não eram apenas momentos de escapismo, mas também de esperança, por serem obras que nos informavam de um mundo que os avós dos nossos pais conheceram, onde plantas eram capazes de crescer em variadas cores e a poeira não se infiltrava por qualquer fresta.

No entanto, ao passo que, em mim, os livros causavam a vontade de não arriscar minha vida passeando fora da vila, nos jovens os elaborados e fantásticos contos os deixavam apenas mais afoitos para se aventurar. Nossa biblioteca era reduzida, e as mesmas histórias, lidas repetidas vezes, continuamente inflamavam os espíritos de nossos filhos. Por isso, quando ouvi falar da existência de um suposto “livreiro” na região, não hesitei em procurá-lo. Era a peça chave para expandir o repertório de nossos leitores. Read the rest of this entry »








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