Originalmente publicado no blog Geração Bit por Arthur Protasio
Antes de ser crucificado publicamente quero deixar claro que o intuito desse comentário é propor uma análise crítica e não causar uma guerra de fãs de carteirinha entre consoles.
Recentemente vi um trailer do Smash Brothers Brawl para o Wii. Há um bom tempo o jogo vem sendo anunciado, em meio a alguns atrasos, na plataforma revolucionária “next-gen” da Nintendo. A questão curiosa é o controle e a jogabilidade. O Wii vem desbancando tanto o PS3 como o 360 nas vendas de maneira incrível (o que até resultou em uma irritante crise de falta de estoque) porque possui controles intuitivos e finalmente abriu o mundo dos games para o público “casual”. Wii Sports, sendo pioneiro dessa linha de jogos, apresenta controles simples e inteligentes associados aos movimentos do corpo.
O trailer do Smash Brothers Brawl revela apenas uma das quatro formas de controle possíveis para ser usada durante o jogo, mas na prática não há tanta diferença. Você pode usar o Wiimote na posição horizontal, o Wiimote com o Nunchuk, o controle do GameCube ou o controle “clássico” do Wii. Nuâncias a parte, cadê a revolução? Eu entendo o enorme desafio que é implementar a mecânica de movimento do Wiimote em um jogo de luta, mas o sensor de movimento perde um pouco do sentido quando o controle remete ao do Super Nintendo.
As opções de controle para o Smash Brothers Brawl são democráticas (e algumas bem simples), mas sem dúvida tudo isso fortalece a noção de que o bom e velho joystick de um jogador “hardcore” não perdeu a força. Pelo visto até mesmo a Nintendo reconhece as vantagens de um controle mais conservador.