Battlefield: Heroes

3 03 2008
Depois de fazer sucesso nas várias modalidades de um campo de batalha, abordando desde a segunda guerra mundial em 1942 até os tempos atuais com embates no oriente médio e o futuro gélido de 2142, a DICE decidiu criar mais uma iteração:
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Curiosamente algumas tendências, umas mais proiminentes e outras apenas curiosidades, da indústria de games podem ser identificadas nesse trailer:
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– O jogo como serviço. Os desenvolvedores se deram conta da importância de ser oficialmente de graça e assim não correr o risco de ser usurpado por torrents, lucrando provavelmente às custas de propagandas e quantias simbólicas para melhorar seu personagem vinculado a uma conta.
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– O estilo de arte visual nada realista implementado lembra muito o Team Fortress 2 da Valve. Inclusive no próprio site há um jpg brincando com isso.
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– Um movimento casual. O público tende a ser de uma faixa etária mais elevada e o suposto nivelamento pretende evitar momentos frustrantes como perder para “viciados”. Entendo perfeitamente como é chato ficar a mercê de um garoto de 15 anos que joga 8h por dia. Nada contra, era uma prazerosa época, mas não é mais o caso.




Uma Revolução Conservadora?

28 01 2008

Originalmente publicado no blog Geração Bit por Arthur Protasio

Antes de ser crucificado publicamente quero deixar claro que o intuito desse comentário é propor uma análise crítica e não causar uma guerra de fãs de carteirinha entre consoles.

Recentemente vi um trailer do Smash Brothers Brawl para o Wii. Há um bom tempo o jogo vem sendo anunciado, em meio a alguns atrasos, na plataforma revolucionária “next-gen” da Nintendo. A questão curiosa é o controle e a jogabilidade. O Wii vem desbancando tanto o PS3 como o 360 nas vendas de maneira incrível (o que até resultou em uma irritante crise de falta de estoque) porque possui controles intuitivos e finalmente abriu o mundo dos games para o público “casual”. Wii Sports, sendo pioneiro dessa linha de jogos, apresenta controles simples e inteligentes associados aos movimentos do corpo.

O trailer do Smash Brothers Brawl revela apenas uma das quatro formas de controle possíveis para ser usada durante o jogo, mas na prática não há tanta diferença. Você pode usar o Wiimote na posição horizontal, o Wiimote com o Nunchuk, o controle do GameCube ou o controle “clássico” do Wii. Nuâncias a parte, cadê a revolução? Eu entendo o enorme desafio que é implementar a mecânica de movimento do Wiimote em um jogo de luta, mas o sensor de movimento perde um pouco do sentido quando o controle remete ao do Super Nintendo.

As opções de controle para o Smash Brothers Brawl são democráticas (e algumas bem simples), mas sem dúvida tudo isso fortalece a noção de que o bom e velho joystick de um jogador “hardcore” não perdeu a força. Pelo visto até mesmo a Nintendo reconhece as vantagens de um controle mais conservador.








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