Gifted

29 06 2011

GIFTED (ou abençoado) é o nome dado para aqueles que não morreram com a radiação despejada nos humanos após terceira grande guerra. Pelo contrário, estes “abençoados” desenvolveram habilidades e poderes sobrenaturais em função da contaminação. Essa é premissa para a aventura de Altar e Lyn na sua missão para lançar o primeiro ataque contra o império das máquinas. Read the rest of this entry »





Sexo Experimental no Wii

9 02 2009

Dark Room Sex Game pode não ser dos títulos mais elaborados, mas certamente é um experimento audacioso. Não é todo dia que um jogo “erótico” é desenvolvido para o Wii, apesar das inúmeras piadas em função do Wiimote, e há aqueles – como eu – que enxergam vários outros atributos. O jogo foi enviado para a Independent Games Festival (IGF) desse ano e por ser considerado um “party game” merece destaque. Eis o porquê:

Dark Room Sex Game foi desenvolvido a partir do Nordic Game Jam – evento anual de criação de protótipos de jogos, sediado na IT University of Copenhagen, durante o período de um fim de semana. Tomando por base a temática obrigatória “taboo”, os criadores chegaram no resultado que é um jogo para até quatro pessoas, no qual os jogadores precisam sincronizar os seus ritmos até eventualmente atingir o orgasmo. O diferencial é que não há qualquer representação visual. Apenas o som e a vibração do controle indicarão erros e acertos.

De acordo com os desenvolvedores, essa decisão foi tomada com a finalidade de criar uma situação humorada e constrangedora entre os jogadores. Com uma tela preta, a atenção dos olhos se volta para as outras pessoas participando e os seus gestos comprometedores. Prevalece a imaginação de cada um e não mais estão quatro pessoas reunidas observando fixamente interfaces digitais, como em Rock Band por exemplo. Da mesma forma, cada jogador precisa treinar o seu ritmo individual acompanhando a gradação.

Dark Room Sex Game pode ser baixado no site, tanto para Windows como Mac OSX. Mesmo que o jogo propriamente dito não esteja disponível no console Wii, os Wiimotes são compatíveis com os computadores via conexão bluetooth. De acordo com os seus criadores, o jogo pode ser visto como um comentário a respeito da atenção dada ao aspecto visual tanto no âmbito sexual como dos videogames ou simplesmente como um bom jogo para várias pessoas.

Eu encaro das duas formas, além de ser um importante experimento.

Fonte: Game Career Guide





Uma Revolução Conservadora?

28 01 2008

Originalmente publicado no blog Geração Bit por Arthur Protasio

Antes de ser crucificado publicamente quero deixar claro que o intuito desse comentário é propor uma análise crítica e não causar uma guerra de fãs de carteirinha entre consoles.

Recentemente vi um trailer do Smash Brothers Brawl para o Wii. Há um bom tempo o jogo vem sendo anunciado, em meio a alguns atrasos, na plataforma revolucionária “next-gen” da Nintendo. A questão curiosa é o controle e a jogabilidade. O Wii vem desbancando tanto o PS3 como o 360 nas vendas de maneira incrível (o que até resultou em uma irritante crise de falta de estoque) porque possui controles intuitivos e finalmente abriu o mundo dos games para o público “casual”. Wii Sports, sendo pioneiro dessa linha de jogos, apresenta controles simples e inteligentes associados aos movimentos do corpo.

O trailer do Smash Brothers Brawl revela apenas uma das quatro formas de controle possíveis para ser usada durante o jogo, mas na prática não há tanta diferença. Você pode usar o Wiimote na posição horizontal, o Wiimote com o Nunchuk, o controle do GameCube ou o controle “clássico” do Wii. Nuâncias a parte, cadê a revolução? Eu entendo o enorme desafio que é implementar a mecânica de movimento do Wiimote em um jogo de luta, mas o sensor de movimento perde um pouco do sentido quando o controle remete ao do Super Nintendo.

As opções de controle para o Smash Brothers Brawl são democráticas (e algumas bem simples), mas sem dúvida tudo isso fortalece a noção de que o bom e velho joystick de um jogador “hardcore” não perdeu a força. Pelo visto até mesmo a Nintendo reconhece as vantagens de um controle mais conservador.








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